30.1.08

Guerreiras [nº 03]

Mulheres que batem um bolão, sem trocadilhos dessa vez. Aqui o futebol feminino, contestado e mal-tratado, tem espaço sim!

Como foi escrito aqui no último post desta seção, pouco se sabe ainda sobre o futuro do futebol feminino.

Após um 2007 espetacular, o esporte voltou a cair no esquecimento de todos.

Nem a LINAF, principal organizadora de competições, tem se manifestado.

Certamente os clubes ficam perdidos no meio desta história e os passos caminhados para frente até então, certamente serão regredidos em pouco tempo.

Mas uma evolução, por exemplo, foi a negociação da volante Renata Koki (foto), do vice-campeão da Copa do Brasil, o Botucatu, para o Odense Bold Klub, da Dinamarca.

Ela jogou recentemente pelo Brasil sub-20 como zagueira - apesar de ser volante de origem - e tem se destacado com freqûencia, até com muitos gols, no clube ou na seleção.

E a negociação é a primeira do futebol feminino brasileiro a gerar renda para o clube.

Ou seja, o time, que tanto investiu na jogadora, conseguiu um retorno financeiro através de uma negociação séria e com visão profissional.

Bom para a jogadora, bom para os clubes, ótimo para o esporte!

Outra novidade boa tem sido a campanha da seleção brasileira sub-17 no Chile, onde são disputadas três vagas para o mundial da categoria.

Apesar da goleada sofrida recentemente contra o Paraguai, o time está no quadrangular final precisando apenas de uma vitória contra a Argentina.

Hoje o time entra em campo para buscar esta conquista, que é importante para o desenvolvimento de novos talentos no país.


Além disso tudo, outra notícia que tem agitado o esporte é a possível transferência de estado do maior clube de futebol feminino, o Saad.

O clube foi criado em São Paulo, mas que teve que jogar a Copa do Brasil pelo Mato Grosso do Sul por uma ignorância da CBF.

Agora, com o nome MS/Saad, os diretores já buscam patrocínios e resolvem detalhes para que o time realmente mude de estado.

Triste para São Paulo, mas ótimo para o Mato Grosso do Sul, que certamente ganhará força e difusão do esporte, fazendo com que ele cresça de uma maneira mais democrática por todo o país.

Enquanto isso, sigo de olho em outras notícias do esporte para postar aqui nesta seção, afinal, futebol femino não é só nas Olímpiadas!

Um comentário:

Anônimo disse...

É ISSO AÍ. GENTE SÉRIA NO ESPORTE PODE GERAR FRUTOS A TODOS. CLUBES, JOGADORES. PARABÉNS