16.12.07

Extra-campo [nº 01]

Porque nem só de futebol vive o homem

E a Fórmula-1 volta a ter graça.

O Mundial de 2007 foi o início de uma “revolução”.

2008 deverá consolidar o ressurgimento verdadeiro da categoria mais interessante do automobilismo.

Por anos ela foi jogada ao pragmatismo. Não só pela hegemonia de Schumacher. Mesmo depois que o alemão não venceu mais, em 2005 e 2006, não houve brilho.

Mas em 2007 alguns fatores contribuíram para que a esperança dos fãs do esporte se renovassem: rivalidade entre pilotos de qualidade e características únicas, corridas disputadas e um final de campeonato realmente emocionante.

Para alegria dos brasileiros, existia um compatriota no meio de toda essa disputa. No meio de Raikkonen e toda sua frieza, de Alonso e toda sua birra, de Hamilton e todo seu “lobby.

E agora existirá mais um elemento, o “fator Piquet”. Nada melhor para apimentar de vez uma categoria que promete explodir. Nelsinho Piquet, contratado pela Renault, tem um pai que nunca quis medir suas palavras. Dessa forma, as polêmicas fora das pistas alimentarão boas disputas dentro delas.

E tudo já começou bem, com as declarações sobre Fernando Alonso, companheiro de Nelsinho em 2008: "Chegou o momento de Nelsinho demonstrar seu talento. Seja quem for do outro lado do box, tem de superá-lo", declarou o tricampeão, pai do novo piloto da Renalut. "Esta é a única forma de demonstrar se você é bom ou não neste campeonato. O meu filho não vai ser segundo piloto de ninguém", garantiu.

Além de todas as polêmicas, há ainda mudanças de regras, que prometem dar mais autonomia ao piloto e menos poder à maquina.

Os fatores estão na pista para que a “revolução” se concretize. A Fórmula 1 renasceu com brilho.

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