Não só por uma questão de coerência, mas também porque mais uma vez sobrou pouco para comentar sobre os jogos desta quarta-feira.
O jogo do Manchester contra a Roma acabou aos 28 minutos do primeiro tempo, quando De Rossi resolveu isolar um pênalti ao invés de simplesmente cobrá-lo. (foto)

Depois o time italiano até pressionou o time misto de Fergusson, mas não dava para acreditar que alguém conseguiria aproveitar qualquer oportunidade sem ter Totti em campo.
Na Espanha, o Barcelona provou o quanto é frágil ao sofrer pressão do ainda mais frágil Schalke 04 no começo do jogo.
Depois tudo voltou ao normal, o Barcelona venceu com um gol de sorte e está nas semifinais sem convencer ninguém.
E o confronto da segunda semifinal fica definido entre Manchester United e Barcelona.
Um duelo sem o mesmo equilíbrio existente na outra semifinal entre Liverpool e Chelsea.
Não só por causa do futebol eficiente e bonito do Manchester, que já foi tão elogiado neste blog.
Mas por causa da crise profunda do Barcelona, que envolve dirigentes, técnicos e jogadores.
O problema é grande e tem se refletido dentro de campo, com o Barça apresentando um futebol irregular, que varia de qualidade dentro de um mesmo jogo.
Mas este desequilíbrio não aparece nos números: Barça e Manchester são os dois únicos invictos e os dois com o maior número de pontos na soma das fases (26).
Entre fatos e números, fico sempre com a primeira opção.

Se realmente retornarem bem, farão com que o time da Catalunha tenha tantas opções ofensivas quanto o Manchester.
E aí poderemos ver realmente uma grande disputa.
E aí poderemos ver algum equilíbrio em campo.
Por enquanto, apenas o Manchester entra para ganhar de verdade.
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