Porque nem só de futebol vive o homem
A bola foi levantada há uma semana pelo Flávio Gomes, em seu blog.
Quando li, lembro que concordei e quis me manifestar aqui, mas preferi esperar um pouco.
A promissora temporada da Fórmula 1 (leia minha expectativa aqui) começou na Austrália e depois foi para a Malásia
Hamilton, Raikkonen e a BMW já conseguiram sucesso no ano, mas o brasileiro Felipe Massa segue frustrando as expectativas: não completou nenhuma das duas corridas e tem alimentado os boatos de sua saída da escuderia italiana em 2009.
O que mais irrita não é este fracasso inicial.
O que irrita de verdade é a postura de Massa.
Ele errou feio nas duas corridas, mas insiste em jogar culpa no carro, na pista, nos engenheiros, na mãe, no pai, no irmão mais velho e até no Papa...
Mas o essencial é tirar o dele da reta...
Neste domingo, por exemplo, ele derrapou feio em uma curva e a explicação dele veio da seguinte forma: "Na volta 31, belisquei a zebra na saída da curva seis, mas acertei ela com violência, perdendo a traseira do carro na curva seguinte. Precisamos ver se o impacto com a zebra danificou o carro"
E a Ferrari apenas respondeu: "O carro estava ótimo; veja na telemetria".
Dá pra entender?
Eu entendi: ainda falta muito para Massa ser campeão de verdade e não é apenas dentro da pista.
Que ele evolua a tempo, porque a terceira corrida já vai chegar e a sua próxima temporada corre um risco evidente.
Com justiça, cá entre nós.
Um comentário:
O Massa, com certeza, está adotando a postura errada diante dos erros. O mais famoso erro de Senna, Mônaco/88, ficou ainda mais conhecido após o paulista ter admitido o erro e ter afirmado que, após aqui, nunca mais desviou sua atenção em uma corrida.
Mas Massa ainda pode recuperar o tempo perdido. Ele possui boas virtudes e essa história de troca pelo Vettel nada mais é do que a fábrica de boatos da imprensa italiana.
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