Luxemburgo é um grande treinador, sabe conversar e motivar seus jogadores, sabe utilizar o prestígio que lhe deram como uma alavanca para o sucesso de seus trabalhos e sabe, como poucos, visualizar e mexer na tática do time durante um jogo.
No clássico contra o Corinthians, mais uma vez, ele tomou decisões importantes e se tornou figura de destaque ao fim do jogo.
E também mais uma vez ele fez algo que já virou clichê: escalar seu time com 3 volantes e/ou 3 zagueiros para depois fazer com que um atacante entre no intervalo no lugar de um dos 3 defensores.
No clássico foi logo Kleber o atacante escolhido. Ele entrou e fez o belo chute que deu o rebote decisivo para o gol de Valdivia.

E assim Luxa conseguiu aparecer mais uma vez como um fator de desequilíbrio.
E foi assim nos dois anos anteriores com o Santos (tinha três zagueiros, mas contava com Marco Aurélio, Renatinho ou Jonas para entrar no segundo tempo) e até com o Cruzeiro de 2003 (tinha três volantes)
É repetitivo, é obvio e é clichê.
Mas continua a dar certo porque os seus adversários ainda se surpreendem com isso. Impressionante!
Agora só me diga uma coisa, Luxemburgo: se o time melhora quando você coloca um atacante, porque não começar desde o princípio com uma postura ofensiva?
Porque irritar e assustar seus torcedores com retrancas inexplicáveis nos primeiros tempos de jogos?
É só uma tática para chamar mais holofotes para si mesmo?
Eu realmente tento entender, mas não consigo.
Enquanto isso Luxa continuará surpreendendo a quase todos com estes clichês.
Quase todos!
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