O futebol sai das terras tupiniquins e viaja pra onde todos os craques se encontram. Uma volta pela Europa é essencial pra entender melhor a essência do esporte.

Li dezenas de análises dos confrontos das oitavas-de-final da Liga das Campeões antes deles acontecerem.
Mas fiz questão de não escrever nenhuma pro Opinião em Campo.
Decidi assim porque não vejo eficiência nas análises destes jogos a partir das campanhas nas competições nacionais.
Liga dos Campeões é diferente, é preciso algo mais.
Não faltam histórias para comprovar tal teoria ao longo do tempo.
E desde terça alguns resultados trouxeram mais provas:
O Schalke, atual 5º colocado do Alemão, bateu o líder disparado do Português, o Porto, por 1 a 0.
O Liverpool, 5º lugar do Inglês, superou e bem a toda poderosa invicta do Italiano, a Inter, por 2 a 0.
A vice-colocada no Italiano, a Roma, que tem tropeçado com freqüencia e deixado a Inter disparar, venceu o Real Madrid, que mantém atualmente 5 pontos de vantagem na ponta do Espanhol, por 2 a 1.
Mancini comeu a bola, decidiu e poderia ter mandado um "Chupa, Dunga", já que o técnico da seleção tem dormido no ponto em relação ao ídolo da Roma.

E a vantagem do Real, citada acima, é exatamente em relação ao Barcelona. O time catalão tem lidado com crises em seu elenco, mas foi forte suficiente para reagir contra o Celtic fora de casa.
E ainda tem o Milan, que não consegue ficar entre os 4 melhores do Italiano há meses, mas agüentou a pressão do líder do Inglês, o Arsenal, e voltou para casa com um empate importante.
Desta forma, é evidente: a Liga dos Campeões é uma competição a parte, com seus próprios atrativos, suas únicas emoções e sua enorme pressão.
Quem melhor sabe lidar com isso leva o título.
Mas não será necessariamente um time bem colocada em competições de pontos corridos.
Fazer uma análise baseada nisto é bobagem.
E esse é o grande trunfo da "Champions": o inesperado.
Que venha a definição das "surpresas"!
Eu não me surpreenderei.
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