23.5.08

A eterna questão do apito

Não quero entrar no mérito das discussões e polêmicas sobre a arbitragem no jogo desta quinta-feira na Vila Belmiro.

Constatar agora que Jorge Larrionda errou ou não traz à tona uma discussão inútil, que prefiro deixar para as mesas redondas cansativas da televisão.

É preciso enxergar além e entrar em uma discussão que é antiga, mas que sempre precisa ser lembrada: o problema da arbitragem brasileira.

Além de atrapalhar os campeonatos regionais e nacionais, agora fica evidente que a falta de qualidade e critério do apito pode atrapalhar nossos times nas competições continentais e mundiais.

A mania de apitar falta em qualquer empurrão, qualquer dividiva e qualquer contato é irritante e acostumal mal os jogadores e a torcida.

No resto da América do Sul não é assim.

Na Europa não é assim.

Por que temos que fazer diferente?

Não basta ficar preso à dicussão "foi pênalti ou não".

É preciso que a CBF e sua comissão de arbitragem vá além.

Um aprofundamento deste debate faz-se necessário para evitar que a história do Santos se repita no futuro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você viu bem a questão, Allan. O problema deve ser observado e analisado de dentro pra fora. O mau exemplo começa aqui, com arbitragens que prendem muito o jogo. Quando o jogador brasileiro vai atuar lá fora, demora a se adaptar ao jogo corrido, truncado.

Enquanto os dirigentes e técnicos brasileiros buscarem teorias conspiratórias para explicar a derrota, a situação não tende a mudar tão cedo.